sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Instituto Clodovil Hernandes - mais informações

O Instituto Clodovil Hernandes tem como foco principal reunir e manter o acervo do estilista, apresentador e deputado Federal.
Em um imóvel, ainda não definido, localizado na capital paulista, Mauricio Petiz seu fundador e presidente, pretende seguir o exemplo do Memorial JK, localizado em Brasília, e reunir objetos pessoais de Clodovil, aquarelas pintadas por ele, croquis, vestidos, fotos e reportagens que narram sua trajetória. A idéia é dividir em espaços onde poderemos relatar individualmente cada momento da vida dele. Ele reproduzirá um estúdio de tevê, que contará ainda com fotos e imagens, que retratam sua trajetória no vídeo. Em outro espaço, reunirá o acervo de moda, com vestidos, croquis e muitas fotos. E, em um terceiro, haverá uma reprodução fiel do gabinete do parlamentar, em Brasília.

Na parte social, o Instituto pretende desenvolver uma oficina idealizada ainda em vida por Clodovil, onde meninas carentes serão cadastradas para participarem de aulas onde aprenderão a bordar, costurar, fazer crochê entre outras atividades ligadas ao artesanato e principalmente a moda.

Encontro com Dna Lu Alckmin

“Quando ela anunciou a implantação de uma escola de moda em parceria com entidades assistenciais, secretarias estaduais e prefeituras para ajudar as comunidades carentes percebi que poderíamos unir forças. Afinal, Clodovil – assim como Denner – foram os precursores da moda no Brasil.

Mauricio Petiz foi recebido no Palácio dos Bandeirantes, pela primeira dama do Estado de São Paulo, Lu Alckmin, presidente do Fundo Social de Solidariedade, apresentando à ela o projeto do Instituto e seu estatuto onde a mesma, prometeu apoiar o projeto.

Ainda segundo ele, o Instituto contará com ações culturais para a integração de adolescentee carentes. Com o apoio de profissionais de diversas áreas, Maurício pretende lançar oficinas de moda, beleza, culinária, desenho e uma série de atividades que prometem preparar adolescentes carentes para o mercado de trabalho e para a vida.

Clodovil e Ballet Stagium


Num encontro com Dna Marika e Otero do Ballet Stagium, Maurício pôde assistir bem de perto ao ensaio do ballet com a coreografia Kuarup, cujo figurino foi feito por Clodovil Hernandes; esse figurino original será apresentado na Avenida pela Escola de samba Unidos do Peruche, onde o carnavalesco Amarildo Mello retrata os 100 anos do Teatro Municipal de São Paulo.
Nesse encontro, Maurício teve a satisfação e a comoção de rever fotos do amigo e de poder relembrar as participações de Clodovil em peças e atividades culturais onde ele pessoalmente cuidava de detalhes.

Através de fotos isso poderá ser apreciado.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Instituto Clodovil Hernandes acaba de nascer!



Dois anos após a morte do artista, estilista e deputado Clodovil Hernandes (PR-SP) finalmente seu desejo anunciado em testamento, que prevê a criação da Fundação Isabel Hernandes, está prestes a se concretizar. Trata-se de uma homenagem que Clô quis fazer à mãe adotiva e que deverá criar as chamadas Casas Clô.

De acordo com Mauricio Petiz, que foi amigo e assessor do parlamentar devido ao fato de a Justiça entender que a Fundação só pode ser viabilizada com o final do inventário - que ainda deve demorar para ser finalizado -, ele resolveu criar o Insituto Clodovil Hernandes, que terá sede na capital paulista.

“Como nosso País não tem memória, consultei uma equipe jurídica, que me orientou a criar o insitituto. Então, me uni a amigos e ex-funcionários do Clodovil para darmos a largada. No final do ano passado, consegui a papelada necessária e, esta semana, definirei a instalação. Só então buscarei parcerias que possam nos ajudar a transformar, posteriormente, o Intituto em Fundação, como sonhava o Clodovil”, explicou.

Em um imóvel, ainda não definido, localizado na capital paulista, Petiz pretende seguir o exemplo do Memorial JK, localizado em Brasília, e reunir objetos pessoais de Clô, aquarelas pintadas por ele e reportagens que narram sua trajetória. Com a ajuda de uma arquiteta, ele reproduzirá um estúdio de tevê, que contará ainda com fotos e imagens, que retratam sua trajetória no vídeo. Em outro espaço, ele reunirá o acervo de moda, com vestidos, croquis e muitas fotos. E, em um terceiro, haverá uma reprodução fiel do gabinete do parlamentar, em Brasília.

“Estou contando muito com a ajuda da doutora Maria Hebe [Pereira de Queiroz, inventariante dos bens de Clodovil] para concretizar esse projeto.Como os móveis do gabinete são de propridade do espólio, ela fez petição para eu usar em exposição e o juiz liberou com o intuito de preservar a memória do parlamentar. Ela não faz parte do insituto diretamente, pois está imbuída da criação da Fundação, mas tem procurado nos ajudar. Tudo está sendo feito com a conivência dela. Dividir num momento como esse só vai fracionar a memória. Prefiro agregar”, comenta Maurício.

Na tarde de terça-feira (15), aliás, Petiz foi recebido no Palácio dos Bandeirantes, pela primeira dama do Estado de São Paulo, Lu Alckmin, presidente do Fundo Social de Solidariedade, que também prometeu apoiar o projeto.

“Quando ela anunciou a implantação de uma escola de moda em parceria com entidades assistenciais, secretarias estaduais e prefeituras para ajudar as comunidades carentes percebi que poderíamos unir forças. Afinal, Clodovil – assim como Denner – foram os precursores da moda no Brasil. Em março, vamos nos encontrar novamente para disponibilizar o acervo dele para ser apresentado das aulas criadas pela equipe dela”, adianta Petiz.

Ainda segundo o assessor, o Instituto contará com ações culturais para a integração de adolescentee carentes. Com o apoio de profissionais de diversas áreas, Petiz pretende lançar oficinas de moda, beleza, culinária, desenho e uma série de atividades que prometem preparar adolescentes carentes para o mercado de trabalho e para a vida.

“Eu estava triste em ver que esse projeto não saíria do papel. Há dois anos, luto para que o talento do Clodovil não caia no esquecimento. Como ele, tantas outros talentos foram esquecidas, ainda em vida, em deterimento às bundas, aos BBBs da vida, que tomam espaço dessas pessoas. Nada contra eles... Mas deveríamos dar espaço principalmente aos grandes talentos. Fiquei chocado ao saber que a Lei Renault investiu na história de uma prostituta. Ainda se fosse para contar a história de uma Dona Beija, que recebia políticos e guardava segredos da nossa história, tudo bem. Mas trata-se de uma menina que poderia ter trilhado outro caminho... Porém, esse tipo de filme o Ministério Brasilieiro apóia e não o roteiro sobre a tajetória do precursor da moda no Brasil", desabafa Maurício, que além de uma produção cinematográfica, ainda pretende lançar uma biogarfia e um espetáculo teatral sobre a trajetória do polêmio Clodovil Hernandes.